quarta-feira, 10 de maio de 2017

A DROGA DA IGNORÂNCIA - ADEILSON SALLES


O flagelo das drogas segue matando sonhos, sequestrando vidas, ceifando famílias.

A cada dia, mais e mais jovens, são expulsos da vida física pelas portas do suicídio, voluntário e involuntário, tendo nas drogas a catapulta mortal.

Em vão, medidas paliativas são tomadas e centenas de jovens adentram o mundo sombrio das drogas, por não conseguirem lidar com as frustrações que a vida em um planeta de provas e expiações oferece.

Alienados das verdades espirituais, e do real sentido da vida, milhares de garotos e garotas, vivem como zumbis, alimentando-se de alucinógenos de todo jaez.

Tentam a fuga da realidade, da falta de sentido, que a vida sem referências positivas e edificantes poderia lhes oferecer.

Pais ocupados, filhos abandonados!

Não obstante, seja essa a cruel realidade, podemos afirmar com sobejas razões, que grande parte da humanidade se encontra em estado letárgico devido a acomodação e uso de um outro tipo de droga, que gera todos os malefícios experimentados pela sociedade.

A droga a que me refiro vem causando tragédias em toda a história da humanidade, me refiro à “droga da ignorância”.

A ignorância a respeito da vida e de seu sentido verdadeiro.

A ignorância sobre a morte e a continuidade da vida, o desconhecimento, ou o desprezo, pelas leis naturais criadas por Deus.

Tudo isso gera um estado de alucinação, pois o egoísmo e a vaidade atuam como poderosos alucinógenos da alma roubando a lucidez.

A droga da ignorância, que está inoculada no coração da criatura humana promove as guerras de extermínio, o preconceito de variados matizes, e tantos outros males.

Apenas a educação proposta por Jesus, e revivida pelo Espiritismo, pode livrar o homem do estado letárgico em que se compraz.

A lei de causa e efeito, que rege todas as nossas ações nos dois planos da vida é recurso educativo, todavia, a educação espiritualizante é que pode libertar o espírito do processo de dependência egóica em que ele se enclausura.

Jesus, o Divino amigo de todos nós, ao propor a prática do amor ao próximo sabia, que o processo de libertação da droga da ignorância pode se dar pelo esforço em amar o semelhante.

A caridade, ensinada por Paulo, que é a bandeira do Consolador prometido, também é processo profilático contra a drogadição egoística. 

É necessário erguer a candeia do Espiritismo para que as trevas da ignorância sejam dissipadas.

Para aqueles, que pela ignorância, enveredaram para a dependência química é necessário a ajuda profissional adequada, para lidar com a drogadição.

Não nos esquecendo que a família do dependente também necessita de ajuda especializada.

A droga da ignorância só pode ser erradicada pela educação que contemple o ser integral.

Os grandes déspotas da humanidade tinham a grave característica de serem profundamente viciados na droga da ignorância.

Jesus era chamado de Mestre, porque lecionou o amor por seu evangelho, e todo aquele que o segue, liberta-se do vício terrível que a o alucinógeno da ignorância leva a efeito em todos os corações e mentes viciosos.

Parafraseando o Divino Amigo, que asseverava que ninguém chegaria ao Pai a não ser por Ele, podemos afirmar com convicção: “Ninguém fica limpo da alucinação que a ilusão material oferece, sem educar-se espiritualmente”
           

Espírito Ivan de Albuquerque pelo 
médium Adeilson Salles


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terça-feira, 2 de maio de 2017

RELAÇÕES MIOJO


Fico pensando na exuberância desses tempos de grande fascínio tecnológico.

Conseguimos nos conectar com alguém do outro lado do planeta instantaneamente. 


Mas tantas pessoas, não conseguem destravar a língua e dar bom dia dentro de um elevador.


É o tempo em que muitos andam armados, de ódio, rancor e soberba, isso tudo até a primeira diarreia, quando percebemos que não somos nada na vida.


Não temos o controle de nada, nem do próprio intestino.
Pensando nisso, é bem melhor ser gentil, ser amável e educado.


A vida passa por um processo de tão grande imediatismo, que andamos esquecidos de saborear as coisas essenciais, dessa forma, nos tornamos frios.



Chega de conversas instantâneas, tipo miojo, sem gosto de nada. Precisamos nos degustar, nos abraços, nos afagos, nos papos acolhedores.

Talvez, se desligarmos os celulares por dez minutos, teremos a oportunidade de descobrir que existe vida fora dos Smartfones.


Coisa boa, é sentir o gosto de pessoas inteligentes, sensíveis e fraternas.
Você não acha?

Adeilson Salles 

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